Uma derrota não tem nada de bom. Salvo a possibilidade de aprendermos com ela. E o Botafogo e Luís Castro têm muitas conclusões a tirar dos 2 a 1 que sofreu do Goiás na noite de segunda-feira. Lições que podem ajudar muito no progresso do Alvinegro na sequência da temporada. É preciso cabeça fria para assimilar. Mas o português tem experiência suficiente para isso. Aos poucos os progressos virão.
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A primeira lição é que um jogador da posição em quase todas as possibilidades é melhor do que improvisar. Assim Hugo, se repetir a boa atuação contra o Goiás, será titular fácil daqui para frente. Não falo apenas pelo poder de fogo que deu ao time, se oferecendo sempre como opção. Mas pelos progressos defensivos que mostrou e até pela capacidade de recuperação em alguns lances, que o fez merecer ouvir seu nome gritado pela torcida.
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A organização tática nunca pode ser abandonada e um time afobado é presa fácil até quando está ganhando. O Botafogo, mesmo em vantagem no placar, subia se expondo aos contra-ataques de um adversário que nem era isso tudo. Castro vai precisar acalmar seu elenco. Isso nada tem a ver com qualidade. E sim com equilíbrio.
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Outra lição é que Lucas Fernandes é hoje o meia mais eficiente do Botafogo. Algo inclusive que mostra a urgência de se contratar. Sem desmerecer o jogador, que evolui a cada dia, o Glorioso necessita de melhores opções.
Botafogo ainda pode sonhar. Mas depende da evolução

Por fim, não há dúvidas que, se realmente insistir em dois pontas abertas, Castro precisa mesmo manter Victor Sá e Vinícius Lopes. Entretanto cobrar muito mais deles. Principalmente do primeiro. Tem mais bola para entregar. Mas vai crescer com Hugo para dialogar.
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O Botafogo não é hoje um time em condições de sonhar com vaga na Copa Libertadores. Mas com ajustes e a chegada de reforços terá tempo sim de lutar por essa vaga, tão importante neste momento de reconstrução.